a “Manzana de la Discordia”

Vista das fachadas da “Manzana de la Discordia” viradas para o Passeig de Gràcia

“Manzana”, que em espanhol significa tanto maçã como quarteirão, lembra a maçã dourada da discórdia e refere-se ao trecho onde três casas modernistas, e seus respectivos autores, competiram entre si pelo título da casa mais bela da cidade.

No começo do século XX, o Passeig de Gràcia estava virando o centro do interesse da burguesia catalã. As maiores fortunas da Catalunha procuravam endereços no muito nobre distrito do Eixample para suas novas mansões. Casas novas eram construídas e casas já existentes eram reformadas para acomodar os gostos dos novos proprietários.

O termo “Manzana de la Discordia” foi popularizado pela imprensa satírica, que gostava de criticar o que para ela eram excessos da arquitetura modernista, excessos que no quarteirão entre as ruas Aragò e Consell de Cent teriam adquirido uma dimensão extraordinária.

As três casas da “Manzana de la Discordia” foram obra dos três arquitetos mais famosos do modernismo.

A Casa Amatller

A primeira casa a ser construída foi a Casa Amatller, obra de Josep Puig i Cadafalch.

A Casa Lleó Morera

Logo veio a Casa Lleó Morera, de Lluís Domènech i Montaner.

A Casa Batlló

A última das três casas foi a impressionante e incomparável Casa Batlló, de Antoni Gaudí.

As três construções são obras muito importantes e por isso indicamos a leitura dos textos dedicados a cada uma delas aqui no passaporte BCN: Casa Amatller, Casa Lleó Morera e Casa Batlló.

Outras duas casas formam parte da “Manzana de la Discordia”. São a Casa Mulleras, do arquiteto Enric Sagnier, e a Casa Bonet, de Marcel·lià Coquillat.

Na sua próxima caminhada pelo delicioso Passeig de Gràcia, contemple a “Manzana de la Discordia” com novos olhos e tente imaginar o impacto que teve no começo do século XX o surgimento de um estilo arquitectônico tan innovador como foi o modernismo.

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